O ouro é o padrão monetário dos tempos de crise

O ouro é uma alternativa aconselhável contra a queda do dólar, a inflação e o “crash” ameaçador da bolsa, sendo tido pelos próprios especialistas financeiros como o padrão monetário dos tempos de crise. O metal brilhante é considerado um porto seguro, oferecendo protecção face à desvalorização monetária. Tendo em conta que os investidores do mundo inteiro trocam as notas de banco de dólares por ouro, não é por acaso que a onça (31,103 gramas) aumentou de preço uns bons 50% desde o despoletar da crise imobiliária dos Estados Unidos, em meados do ano passado.

Nestes tempos de insegurança global, o ouro afirma o seu papel de matéria-prima segura e valiosa

O clima político e económico actual pode descrever-se a nível mundial como sendo inseguro. Os bens patrimoniais fixos, em especial o ouro, escapam a esta situação de insegurança, podendo mesmo dizer-se que é nestes períodos que atingem lucros extraordinários. Em tempo de crise, o ouro é considerado como o guardião da segurança.

 Oferta e procura: escassez de matérias-primas

Em 2004, o total da produção mineira foi de 2.400 toneladas de ouro, prevendo-se que esta quantidade continue a diminuir e passe para 2.000 toneladas em 2010. Em contrapartida, verifica-se um acréscimo da procura, com 4.100 toneladas em 2004, prevendo-se um aumento para 5.000 toneladas em 2010.

 O ouro é o único padrão monetário autêntico

„Quem possui ouro, dita as regras”. O ouro constitui o único padrão monetário autêntico, não se encontrando associado a processos de endividamento e sendo portanto, garantia de independência total.

 A águia americana, mostra a ilustração de uma águia que tem seu nome nas moedas de ouro velhas do período americano do aumento econômico. Por causa da composição dos metais da liga (prata de 3% e cobre de 5,33%), esta moeda de ouro é mais resistente aos aranhos. Como motivo contínuo, a moeda mostra a liberdade num lado e no outro a águia que voa a seu ninho.